6 de maio de 2018

Lacen monitora 11 tipos de vírus de doenças respiratórias

Em período de sazonalidade de doenças respiratórias, identificar quais vírus estão causando o adoecimento da população se faz importante para tomar medidas que possam diminuir os casos de internação e também auxiliar na produção de vacinas contra essas doenças. Os laboratórios centrais de todo o país fazem esse monitoramento.

Porém, o Distrito Federal apresenta um diferencial: enquanto a maioria dos laboratórios centrais do país monitora oito vírus, a capital federal consegue acompanhar 11 deles. Além do DF, somente o Paraná faz a mesma quantidade de análises no chamado painel respiratório.

“Isso é possível graças ao parque tecnológico avançado que temos no Lacen [Laboratório Central de Saúde Pública] do DF. Temos tudo automatizado e equipe técnica altamente capacitada”, frisa o gerente de Biologia Médica do Lacen-DF, Fabiano José Queiroz Costa.

Ao todo, são dois equipamentos extratores, com capacidade para retirair o chamado RNA viral de até 64 amostras de uma única vez. Essas amostras vão para outro equipamento, chamado PCR, que detecta a presença de vírus e os identifica.

Neste período em que as doenças respiratórias são mais recorrentes, aumenta o número de amostras encaminhadas ao Lacen. Em janeiro de 2018, foram recebidas amostras de 59 pacientes. Já em março, essa quantidade pulou para 160 pessoas. E em abril, apenas nos 17 primeiros dias do mês, já foram analisadas amostras de 349 pacientes.


Segundo Fabiano, a Secretaria de Saúde estuda a possibilidade de aumentar esse monitoramento de 11 para 21 tipos de vírus.

“Estamos analisando junto ao nosso corpo clínico e ao Ministério da Saúde se teremos capacidade para aumentar. Porém, já estamos com todos os profissionais capacitados para isso”, destaca o gerente.

TIPOS – Entre os 11 tipos de vírus monitorados pelo Laboratório Central do DF, os mais encontrados são o adenovírus, Influenza A, Influenza B, metapneumovírus, parainfluenza e Vírus Sincicial Respiratório.

“Neste período, nosso maior foco é identificar os Influenza A do tipo H1N1 e H3N2, que são os mais graves”, destaca Fabiano Queiroz.

Fonte: Secretaria de Saúde do Distrito Federal

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