O Dia de Tiradentes é um
feriado em comemoração ao mártir mineiro. Joaquim José da Silva Xavier, mais
conhecido como Tiradentes, foi um mártir da Inconfidência Mineira. É
considerado ainda patrono das Polícias Militares dos Estados e herói nacional.
A data de 21 de abril se
tornou feriado e Tiradentes foi proclamado Patrono Cívico da Nação Brasileira
pela Lei 4.867, de 9 de dezembro de 1965. O título é uma homenagem às pessoas
que se destacaram fazendo algo de extrema valia para o país.
Joaquim José da Silva Xavier
morreu em 1792, no Rio de Janeiro. Em 1822, o Brasil se tornou independente.
Mas a bravura de Tiradentes só foi reconhecida em 1867, época em que foi
erguido, na cidade de Ouro Preto, um monumento em sua memória.
A data de 21 de abril se
tornou feriado e Tiradentes foi proclamado Patrono Cívico da Nação Brasileira
pela Lei 4.867, de 9 de dezembro de 1965. O título é uma homenagem às pessoas
que se destacaram fazendo algo de extrema valia para o país.
Quem foi Tiradentes?
Nascido em 12 de novembro de
1746, ele trabalhou como dentista, tropeiro, minerador, comerciante, militar, e
também ativista político, atuando nas capitanias de Minas Gerais e Rio de
Janeiro.
Sua execução aconteceu em 21
de abril, data que hoje em dia se comemora o Dia de Tiradentes, um feriado
nacional. A cidade mineira onde Tiradentes viveu, antigamente chamada de Vila
de São José do Rio das Mortes, foi renomeada de maneira a homenagear o mártir.
Tiradentes é considerado um
dos bravos brasileiros que lutou pelo desejo de independência do Brasil das
explorações e domínio dos portugueses.
História de Tiradentes
Tiradentes foi um dentista,
comerciante, minerador, militar e ativista político brasileiro, e atuava na
época do Brasil Colonial nas capitanias de Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Tiradentes ficou conhecido
como herói nacional e um mártir da Inconfidência Mineira, e a data em que ele
foi executado, 21 de abril, se transformou em feriado nacional em sua
homenagem.
Ele não se conformava com a
exploração vivida pelo Brasil. Ele queria que a nossa pátria fosse livre.
Então, decidiu se unir a outras pessoas que tinham os mesmos objetivos, entre
eles, advogados, poetas e padres, para tentar libertar o Brasil dessa situação.
Devido a sua boa oratória e espírito de liderança, foi o escolhido para
comandar o movimento conhecido como Inconfidência Mineira, ocorrido em 1789.
O objetivo era fazer, no
chamado dia da “derrama” (em que eram cobrados da população os impostos
atrasados), um protesto, alertando as pessoas sobre o plano de libertação e em
seguida prendessem o governador Visconde de Barbacena. Mas o plano não deu
certo. Tiradentes foi traído por um companheiro de luta: Joaquim Silvério.
Joaquim devia 700 contos ao rei de Portugal e, para ter a dívida perdoada,
entrou no grupo de Tiradentes, se informou do plano e denunciou ao próprio
Visconde de Barbacena.
Trinta e quatro membros do
movimento foram presos, acusados de traição à coroa portuguesa. Onze deles
foram condenados à morte, mas todos tiveram as penas amenizadas, menos
Tiradentes. Ele foi enforcado no dia 21 de abril de 1792, no Rio de Janeiro.
Antes de morrer, Joaquim da Silva Xavier disse: "Jurei morrer pela
independência do Brasil, cumpro a minha palavra! Tenho fé em Deus e peço a Ele
que separe o Brasil de Portugal".
Partes de seu corpo foram
expostos nos principais centros urbanos do Rio de Janeiro e Minas Gerais. A sua
casa foi queimada e todos os seus bens confiscados.
O nome de Tiradentes está
escrito no Panteão da Pátria e da Liberdade Brasileiro (conhecido como o “Livro
dos Heróis da Pátria”) desde 21 de abril de 1992.
Fonte: Biblioteca Nacional
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